sexta-feira, 10 de setembro de 2010








































Dia da Reflexão Sexual

Depois de toda a preparação com as oficinas, a decisão dos alunos foi de apresentar uma Peça Teatral para a escola.

Nome da peça: "Nem sempre ficção".

Ela aborda rapidamente diversos temas da sexualidade como: gravidez, AIDS, prostituição, aborto, entre outros.

Veja algumas fotos do evento e uma das apresentações em vídeo.

Oficina de DST's

Conversamos sobre as formas de contágio, os mitos, as principais doenças e os preconceitos.

Os alunos participaram de uma dinâmica chamada "Contatos Pessoais", onde mostra como é fácil de se contrair uma DST e o quanto a prevenção é importante, e assistiram um vídeo do Programa ATO sobre o tema.

Ao final do encontro fizemos um bate papo, levantando alguns pontos interessantes de pensamentos relacionados com o assunto.

Oficina de Aborto e Primeira Vez

Realizamos um bate papo sobre a primeira relação sexual, o ponto de vista masculino e o feminino, os medos e a curiosidade dos jovens; debatemos sobre o aborto, pontos de vista e as opiniões dos alunosa respeito do tema.

Mostramos os Direitos Sexuais Reprodutivos e fizemos a dinâmica do "Aborto", onde colocamos diversas atitudes e situações do cotidiano e em seguida, cada aluno dava sua opinião a respeito.

Este é um tema polêmico onde é muito importante respeitar e aceitar a opinião de cada participante do grupo.

Oficina de Gravidez e Métodos Contraceptivos

Neste encontro, tratamos de mitos e tabus relacionados aos métodos contraceptivos. Realizamos um bate papo sobre Gravidez na Adolescência e apresentamos os proncipais métodos contraceptivos.

Realizamos a dinâmica chamada: "A história de Camila".

Ao pedir para os participantes do grupo falarem a primeira palavra que vem na mente deles ao pensar no tema principal eles responderam: responsabilidade, filhos e camisinha.

Percebemos que os alunos tiveram mais curiosidade com o DIU e com o implante subcutâneo, a maioria deles nunca teve contato com o DIU antes do projeto.

Também apresentamos um vídeo do Programa ATO sobre métodos contraceptivos, entragamos panfletos sobre sexualidade e contracepção e fizemos demonstração de uso dos proncipais métodos.

Direitos Sexuais

WAS – World Association for Sexology

Durante o XV Congresso Mundial de Sexologia, ocorrido em Hong Kong (China), entre 23 e 27 de agosto p.p., a Assembléia Geral da WAS – World Association for Sexology, aprovou as emendas para a Declaração de Direitos Sexuais, decidida em Valência, no XIII Congresso Mundial de Sexologia, em 1997.

Declaração dos Direitos Sexuais

Sexualidade é uma parte integral da personalidade de todo ser humano. O desenvolvimento total depende da satisfação de necessidades humanas básicas tais quais desejo de contato, intimidade, expressão emocional, prazer, carinho e amor.

Sexualidade é construída através da interação entre o indivíduo e as estruturas sociais. O total desenvolvimento da Sexualidade é essencial para o bem estar individual, interpessoal e social.

Os direitos sexuais são direitos humanos universais baseados na liberdade inerente, dignidade e igualdade para todos os seres humanos. Saúde sexual é um direito fundamental, então saúde sexual deve ser um direito humano básico. Para assegurarmos que os seres humanos e a sociedade desenvolvam uma sexualidade saudável, os seguintes direitos sexuais devem ser reconhecidos, promovidos, respeitados e defendidos por todas as sociedades de todas as maneiras. Saúde sexual é o resultado de um ambiente que reconhece, respeita e exercita estes direitos sexuais.

1. O DIREITO À LIBERDADE SEXUAL – A liberdade sexual diz respeito à possibilidade dos indivíduos em expressar seu potencial sexual. No entanto, aqui se excluem todas as formas de coerção, exploração e abuso em qualquer época ou situações de vida.

2. O DIREITO À AUTONOMIA SEXUAL, INTEGRIDADE SEXUAL E À SEGURANÇA DO CORPO SEXUAL – Este direito envolve a habilidade de uma pessoa em tomar decisões autônomas sobre a própria vida sexual num contexto de ética pessoa e social. Também inclui o controle e p prazer de nossos corpos livres de tortura, mutilação e violência de qualquer tipo.

3. O DIREITO À PRIVACIDADE SEXUAL – O direito às decisões individuais e aos comportamentos sobre intimidade desde que não interfiram nos direitos sexuais dos outros.

4. O DIREITO À LIBERDADE SEXUAL – Liberdade de todas as formas de discriminação, independentemente do sexo, gênero, orientação sexual, idade, raça, classe social, religião, deficiências mentais ou físicas.

5. O DIREITO AO PRAZER SEXUAL – prazer sexual, incluindo autoerotismo, é uma fonte de bem estar físico, psicológico, intelectual e espiritual.

6. O DIREITO À EXPRESSÃO SEXUAL – A expressão é mais que um prazer erótico ou atos sexuais. Cada indivíduo tem o direito de expressar a sexualidade através da comunicação, toques, expressão emocional e amor.

7. O DIREITO À LIVRE ASSOCIAÇÀO SEXUAL – significa a possibilidade de casamento ou não, ao divórcio, e ao estabelecimento de outros tipos de associações sexuais responsáveis.

8. O DIREITO ÀS ESCOLHAS REPRODUTIVAS LIVRES E RESPONSÁVEIS – É o direito em decidir ter ou não ter filhos, o número e tempo entre cada um, e o direito total aos métodos de regulação da fertilidade.

9. O DIREITO À INFORMAÇÃO BASEADA NO CONHECIMENTO CIENTÍFICO – A informação sexual deve ser gerada através de um processo científico e ético e disseminada em formas apropriadas e a todos os níveis sociais.

10. O DIREITO À EDUCAÇÃO SEXUAL COMPREENSIVA – Este é um processo que dura a vida toda, desde o nascimento, pela vida afora e deveria envolver todas as instituições sociais.

11. O DIREITO À SAÚDE SEXUAL – O cuidado com a saúde sexual deveria estar disponível para a prevenção e tratamento de todos os problemas sexuais, precauções e desordens.